Depois de várias trocas de opinião entre os interessados, alguns a confessar a sua impossibilidade de dar cumprimento às novas normas, combinaram formar uma comissão para tentar encontrar a solução que pudesse mais vantajosa para todos. Foi então apresentada uma proposta que consistia na constituição de uma Sociedade Comercial por quotas, participada por todos os proprietários dos estabelecimentos existentes, cuja participação social de cada um seria em função do valor atribuído a cada estabelecimento. A exploração de todos os estabelecimentos assim como todos os encargos inerentes, passariam a ser da competência e responsabilidade da futura sociedade, a qual também teria que garantir a permanência, colaboração e remuneração a todos os sócios e seus familiares que já trabalhavam nos seus estabelecimentos e que pretendessem continuar.
A futura sociedade, teria como objectivo principal conseguir um estabelecimento moderno dotado de condições técnicas e higiénicas onde pudesse instalar a sua sede e concentrar aí todo o fabrico de pão, melhorando a sua qualidade, quantidade e rentabilidade.
Esta sugestão foi encarada com agrado e aceite por todos os interessados, como consequência em 29 de Dezembro de 1960 foi celebrada a escritura de Constituição da “
Sociedade Panificadora Central de Vendas Novas, Lda.”, outorgada pelos seus sócios fundadores: Francisco Custódio de Vale de Gato; Francisco Pereira; Armando Correia de Almeida; Hermínio José Vitória; Francisco Luís da Silva; José ...
Leia maisDepois de várias trocas de opinião entre os interessados, alguns a confessar a sua impossibilidade de dar cumprimento às novas normas, combinaram formar uma comissão para tentar encontrar a solução que pudesse mais vantajosa para todos. Foi então apresentada uma proposta que consistia na constituição de uma Sociedade Comercial por quotas, participada por todos os proprietários dos estabelecimentos existentes, cuja participação social de cada um seria em função do valor atribuído a cada estabelecimento. A exploração de todos os estabelecimentos assim como todos os encargos inerentes, passariam a ser da competência e responsabilidade da futura sociedade, a qual também teria que garantir a permanência, colaboração e remuneração a todos os sócios e seus familiares que já trabalhavam nos seus estabelecimentos e que pretendessem continuar.
A futura sociedade, teria como objectivo principal conseguir um estabelecimento moderno dotado de condições técnicas e higiénicas onde pudesse instalar a sua sede e concentrar aí todo o fabrico de pão, melhorando a sua qualidade, quantidade e rentabilidade.
Esta sugestão foi encarada com agrado e aceite por todos os interessados, como consequência em 29 de Dezembro de 1960 foi celebrada a escritura de Constituição da “Sociedade Panificadora Central de Vendas Novas, Lda.”, outorgada pelos seus sócios fundadores: Francisco Custódio de Vale de Gato; Francisco Pereira; Armando Correia de Almeida; Hermínio José Vitória; Francisco Luís da Silva; José Maria Pires Marcelino; José Maria Esteves Fernandes; António Esteves Rivera; Amândio Augusto Carracha; Jerónimo de Sousa Martins Torão; José Filipe Calção; João Manuel Carvalho da Costa; Joaquim Jorge Capote; Justino Desidério Rimourinho; Jerónimo Murta Pereira, João Leal Bombico; Florêncio Manuel Bombico; Didaco Lopes Júnior.
No dia 2 de Janeiro de 1961, iniciou a sua actividade e como primeira medida escolheu os melhores estabelecimentos onde concentrou todo o fabrico, que até ai era disperso, e passou a utilizar os restantes como depósitos de venda, que ainda hoje assim funcionam. O objectivo desta medida foi ter um melhor aproveitamento quer em termos de mão-de-obra quer em termos de energia despendida.
Mas o sonho da sociedade não parou por aqui, a construção de novas instalações, situadas no local onde actualmente se encontram, veio a concretizar-se em 1965.
Com a melhoria das condições a sociedade conseguiu aumentar a produção e vendas, fazendo chegar os seus produtos a outras localidades como ao Barreiro, Setúbal e Seixal. Como complemento, instalou uma secção de pastelaria da qual obteve resultados assinaláveis. Os dez depósitos de pão que anteriormente só vendiam pão, foram aproveitados e remodelados, conforme regulamento entretanto publicado, e passaram e vender outros produtos alimentares, contribuindo assim para uma melhor rentabilização.
Quarenta e cinco anos volvidos após a fundação desta sociedade, os seus fundadores, poucos pertencem ao numero dos vivos, no entanto são ainda muitos familiares dos falecidos que mantém a posição relativa à herança, outros ainda em vida afastaram-se alienando a suas quotas que na sua maioria foram adquiridas pela sociedade. Acontece ainda que algumas quotas que foram alienadas pelos seus proprietários, pertencem hoje a indivíduos que estavam ao serviço da sociedade no momento da alienação, prescindindo a sociedade do direito de opção pois entendeu que seria uma mais-valia a entrada destes novos elementos.